Tag: Maestro João Carlos Martins

22 de janeiro de 2024
Quando vi que Nilde Soares, presidente do Distonia Saúde conseguiu um exposição sobre distonia aqui em São Paulo, o que talvez seja a primeira no mundo numa estação de metrô. Pensei: “Estou dentro!”. Procurei-a e nos emocionamos. Enviei fotos para a OMS, que divulgou esta iniciativa. 

When I saw that Nilde Soares, president of Distonia Saúde got an exhibition about dystonia here in São Paulo, which is perhaps the first in the world in a Subw

22 de janeiro de 2024

O ano era 1961 e o pianista João Carlos Martins, aos 20 anos, já tinha feito sua estréia internacional -muito bem sucedida, aliás. Mas havia algo que o incomodava: ele não conseguia controlar muito bem a mão direita. Confidenciou a questão a um amigo, que sugeriu que João procurasse outro pianista, o americano Leon Fleisher, que estava no auge da forma, aos 32 anos. João, famoso por sua interpretação da obra de Bach, tomou aulas particulares com Fleisher, que o ajudou a driblar o problema. A fórmula consistia em exercícios fortes e lentos e relaxamento do antebraço a cada nota tocada. Funcionou bem, por um tempo. Três anos depois, quase uma ironia: Fleisher estava com um problema semelhante. Estava com o anelar e o mindinho da mão direita encurvados. Quando João tinha 30 anos e, Fleisher, 42, houve um reencontro. Foi a vez de o brasileiro ensinar seus truques para o americano. Mas a doença, a distonia focal tarefa-específica, sempre volta, e, no fim, vence. “É possível enganar o cérebro, mas não dura para sempre”, diz João, hoje com 80 anos. Fleisher, morto em 2020, aos 92, dá