Imagens
Você talvez nunca tenha ouvido falar na Neurology, a revista científica oficial da Academia Americana de Neurologia. Mas ela é uma das publicações mais prestigiosas para os pesquisadores que se dedicam a entender melhor o cérebro – e, por isso, é um dos periódicos que costumamos acompanhar aqui na SUPER. A próxima edição da Neurology, porém, vai vir com uma dose extra de orgulho nacional: a capa apresenta uma pesquisa brasileira, desenvolvida em São Paulo por oito médicos, que conseguiram imagens inéditas de uma doença rara que pode acometer o cérebro quando o corpo é exposto a grandes altitudes.
O artigo “Comprehensive systematic review summary – Treatment of cerebellar motor dysfunction and ataxia”, é uma revisão que objetiva verificar o nível de recomendação de tratamentos propostos para disfunção motora cerebelar e ataxia. Ele se inicia explicando as inúmeras possíveis causas de disfunção cerebelar: deficiências de vitaminas, lesões estruturais, infecções, doenças inflamatórias e desmielinizantes, toxinas, neurodegeneração, genéticas e erros de metabolismo. Os sintomas, além da ataxia, podem incluir tremores, desequilíbrio, disartria, alterações oculomotoras e distonias; podem vir acompanhadas de neuropatia periférica, parkinsonismo, espasticidade, perda de acuidade visual, alterações de humor e até declínio cognitivo. Ele segue então, de forma estruturada, tentando responder a três perguntas sobre possíveis tratamentos farmacológicos e/ou cirúrgicos, visto que não existe nenhuma diretriz ou linha de tratamento específica para estes casos. Primeira pergunta: Para pacientes com disfunção cerebelar, o uso de terapias farmacológicas versus terapias alternativas ou nenhuma terapia melhora os sintomas motores com seg