Na verdade, isso deveria ser intitulado ‘tempestades distônicas’, plural, porque raramente é um único sintoma para o paciente. Se um paciente tem uma tempestade distônica, provavelmente terá outra, depois outra, e provavelmente se tornará um habito na vida de uma pessoa com distonia, a não ser que o distônico trabalhe juntamente com seu médico para reduzir a freqüência dos sintomas. A boa notícia é que é bastante raro alguém com distonia apresentar tempestades distônicas reais, de acordo com a literatura disponível. Parece que ter crises/tempestades distônicas são raras pois não ouvimos o termo com bastante regularidade. Infelizmente, esse termo geralmente é usado de maneira vaga e incorreta, normalmente este “termo” para descrever o aumento dos sintomas.
Exemplo: ter um dia mais sintomático do que no dia anterior, aumento da dor e outros sintomas após uma atividade, aumento da agitação da cabeça ou tremores na mão ou posturas embaraçosas mais pronunciadas ao longo do dia.
A tempestade distônica é uma experiência completamente diferente, é uma experiência quase que surreal, é bem diferente dos altos e baixos que um distônico já lida no seu dia a dia. Entender, ter a real compreensão do que é a tempestade é fundamental tanto para o indivíduo que as possui, quanto para o familiar e tamb
Você sabia que a Algofobia é o medo da sensação de dor. E a Cinesiofobia é o medo de executar certos movimentos que são associados à dor. Os pacientes que sofrem de Algofobia ou Cinesiofobia ficam limitados em suas atividades e param de realizar muitas tarefas do dia a dia. Com isso acabam ficando mais tempo sentados ou deitados como uma forma de “se proteger” e o exercício físico se tornam algo impossível de realizar. O indivíduo entra em um ciclo vicioso, ele não se movimenta por sentir dor e sente dor ao se movimentar, e como já sabemos quanto mais tempo o individuo fica sedentário mais dor ele vai sentir. O paciente com dor crônica tem mais receio em realizar atividades e eles são mais sensíveis à dor, pois, acreditam que o movimento vai aumentar a dor ou reincidir e/ou causar mais alguma lesão. Então muitas vezes optam apenas por um tratamento medicamentoso, que para eles é considerado mais “seguro”, mas é fundamental adaptar este corpo ao movimento e se desprender do medo, uma vez que já está bem estabelecida a importância dos exercícios terapêuticos e físicos para o tratamento da dor. Muitas vezes esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico para lidarem com essas fobias. Durante o tratamento fisioterápico, para a quebra dessa fobia é necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta com experiência em pacientes com dor