O bloqueio do nervo occipital é útil no diagnostico e tratamento da neuralgia occipital ou cefaleia cervicogênica. Esta técnica é também útil para produzir anestesia cirúrgica na distribuição dos nervos occipitais maior e menor para remoção de lesão e reparo de laceração.
Anatomia clinicamente relevante
O nervo occipital maior é formado por fibras do ramo dorsal primário do segundo nervo cervical e, em menor extensão, por fibras do terceiro nervo cervical. O nervo occipital maior perfura a fáscia logo abaixo da linha nucal superior junto com a artéria occipital. Ele inerva a porção medial do couro cabeludo posterior até o ápice. O nervo occipital menor é formado por ramos primários ventrais dos segundo e terceiro nervos cervicais. O nervo occipital menor transita numa posição mais alta, ao longo da borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, dividindo-se em ramos cutâneos que enervam a porção lateral do couro cabeludo posterior e a superfície cranial do pavilhão de orelha.
Técnica
A avaliação das habilidades linguísticas, permite a identificação das manifestações linguísticas, sendo estas encontradas em diferentes tipos de afasias. Diante do exposto torna-se essencial a avaliação criteriosa das habilidades e manifestações linguísticas, uma vez que é por meio destas que o diagnóstico das afasias é realizado. O blog Afasia em Foco trouxe uma postagem sobre as manifestações linguísticas explicando e exemplificando cada uma delas. Tenha uma boa leitura!
- Anomia: este comportamento é caracterizado pela dificuldade em nomear o estímulo alvo. Pode estar relacionado à dificuldade de acesso fonológico, lexical ou semântico ou na passagem da informação entre alguns subsistemas. Pode aparecer na avaliação do discurso ou nas provas de nomeação específicas.
Comportamento observado em: afasia anômica, afasia de Broca ou transcortical motora e nas demências. Exemplo Terapeuta: O que é isto? Paciente: Isso? É é isso… (O paciente fica tentando dizer o nome e não consegue)
- Ag
A neurologia é uma das especialidades médicas que mais tem se modificado. Nada mais desatualizado (e perigoso) que o conceito de que o neurologista faz diagnósticos com nomes de médicos famosos europeus do século XIX, mas pouco pelo paciente. É um desafio ao neurologista manter-se na linha de frente diagnóstica e terapêutica. O XXVIII Congresso Brasileiro de Neurologia aproxima-se. Será uma edição conjunta com o Congresso Panamericano de Neurologia e Mundial de Neurologia Tropical, organizado em cooperação com a World Federation of Neurology, nos quais participarão renomados especialistas mundiais, do continente americano e do Brasil, onde apresentarão os novos rumos para a área de neurologia e especialidades. No evento de 11 a 14 de outubro, em São Paulo, serão apresentadas todas as atualizações nos avanços e conhecimentos da área. O Dr. Sidney Gomes