Fadiga, cansaço… Você acha que é tudo a mesma coisa? Pois acredite, há muita diferença. É importante entender como identificar adequadamente cada um dos problemas, já que eles requerem cuidados específicos para garantir uma melhor qualidade de vida. É mais provável que você sinta fadiga se tiver uma doença física ou mental. E as mulheres são mais afetadas que os homens. Saiba mais!
- O cansaço é um sintoma físico ou mental que está diretamente relacionado ao esforço realizado ao longo do dia. É aquela sensação de desconforto que você sente quando realiza uma atividade física muito intensa ou tem um dia muito corrido no trabalho.
- Já a fadiga é a sensação de estar cansado o tempo todo. É diferente da sensação de sonolência que você sente na hora de dormir ou do cansaço após o exercício ou de uma madrugada trabalhando ou em uma festa mais agitada. A fadiga pode ser física (no seu corpo) ou psicológica (na sua mente).
A fadiga pode causar uma ampla gama de sintomas, como:
- Físico: cansaço crônico ou sonolência, dores de cabeça, tontura, dor, músculos doloridos ou fracos, coordenação motora prejudicada, perda de apetite, comprometimento do sistema imunológico;
- Menta
Meu nome é Danielle Assenço, tenho 38 anos e moro em São Paulo. Percebi os primeiros sintomas depois que passei por um quiropraxista por causa de uma escoliose severa. Já não conseguia mais andar ou beber água devido a uma torção na coluna. Sai do terapeuta andando e sem dor, mas logo vieram os tremores. No início eram leves, no pescoço. Depois de 10 anos, se intensificaram. Percebi que tremia, e que as pessoas me olhavam e perguntavam se eu estava passando mal. Procurei neurologistas que não eram especialistas em distúrbios de movimento e no máximo me pediam ressonância da cabeça e coluna. Fiz tratamento com medicação para Parkinson e epilepsia, sem sucesso. Em 2016, descobri que era distônica através de uma eletroneuromiografia. Tenho tremores desde 1995 e só soube o motivo 21 anos depois. Na época, consegui um médico especialista em distúrbios do movimento, fiz exames e aplicações de toxina botulínica que resultaram em melhora significativa. Nos últimos meses, a doença evoluiu rapidamente para os braços, mãos, tronco, costas e perna esquerda. Mudei de médico e ainda estamos na fase de análise e acompanhamento. Trabalho em casa desde 2017. Mas tem sido difícil ficar em pé por muito tempo cozinhando (tenho uma empresa de marmitas saudáveis), estou tentando me aposentar ou conseguir o auxílio doença. O sonho de ser mãe está cada vez mais d
Olá, meu nome é Milla Marques, sou atleta de jiu-jitsu paraolímpico, tenho 35 anos e moro em São José dos Campos/SP O início e o diagnóstico rápido O primeiro sintoma percebido foi um torcicolo intenso, recorrente, que não respondia a medicação. E também estava com uma postura estranha; o ombro quase encostava na orelha. Foram três meses de busca até o diagnóstico, em setembro de 2018 – fui ao hospital ortopédico duas vezes, os medicamentos não surtiram efeito. Realizei uma ressonância, onde descobriram que minha coluna cervical estava quase fraturando, com a curvatura invertida e uma compressão medular importante. Mas na minha cidade, os médicos não conseguiam entender o motivo deste quadro e fui para São Paulo atrás de uma segunda opinião. Já em São Paulo, o médico, no exame físico, levantou a possibilidade de haver algum problema neurológico e pediu a eletroneuromiografia, que acabou, então, confirmando a distonia. Desde meu diagnóstico, a distonia evoluiu muito rápido por conta dos exames e da cirurgia que fiz para estabilizar e proteger a cervical. Acredito que tenham sido gatilhos para eu começar a desenvolver espasmos. Atualmente, tenho apresentado alguns sintomas no braço direito e pernas. Mudou tudo Com a descoberta da distonia, minha consciência da vida e sua brevidade se tornou muito presente. Eu e