22 de janeiro de 2024
Prefiro a verdade, mesmo que doa. Mesmo que parta a minha alma, porque pelo menos serei livre para tomar o caminho que desejar e curar as minhas feridas com o tempo.Não gosto das mentiras que consolam, nem das meias verdades, menos ainda das inteiras falsidades.
Desde criança, o normal é que nos eduquem para que sempre digamos a verdade. Entretanto, no frizir dos ovos, sempre chega um momento no qual fazemos um primeiro uso da mentira: para evitar um castigo, para alcançar um objetivo, para nos adaptarmos a uma situação…
Eu já fiz e faço uso destas “meias verdades” em algum momento da minha vida. Entretanto, se tem algo que sei é que existem graus diferentes de mentiras e que a natureza de muitas depende da situação em que nos encontramos. Não há problema nenhum se quando perguntam “como nós estamos”, respondemos que estamos “bem” ( se bem que se vc não quiser saber como estou eu te aconselho a não perguntar, pois se vc me conhece, sabe que vou responder rsrsrs), mesmo que seja mentira e que estejamos passando por um momento ruim, compreendemos que é um simples formalismo sem muita importância.
A falsidade adquire uma tonalidade mais negativa caso a utilizemos para fazer mal a aqueles que nos rodeiam. Há quem faça uso da mentira porque teme que a verdade cause muita dor, ou que as conseqüências afetem a pessoa de um modo indesejado.
A mentira faz prisioneiros e nos condena a manter vidas vazias, falsas e carentes de autenticidade. Sem dúvida, todos nós sofremos com os comportamentos e as atitudes daquelas pessoas que dizem que nos amam, mas que colocam um véu sobre nossos olhos enquanto repetem que tudo está bem. Que não está acontecendo nada…
“As mentiras mesmo as piedosas nunca serão aceitáveis”.
Uma mentira piedosa ou uma mentira que busca oferecer consolo nunca será tolerável. Nenhum de nós tem o direto de agir de modo tão paternalista a ponto de pensar que a outra pessoa não é “válida”, ou não é merecedora de conhecer a verdade.
“ o que dói não são as mentiras ou as falsidades pronunciadas com admirável integridade. O que fere, o que sangra em nossa alma, são as verdades que se calam e as palavras que estão guardadas”.
A decepção ocasionada nem sempre vem pelo fato de que nos esconderam determinadas realidade, o que me desespera é que, em determinado momento, pensaram que eu não “merecia” conhecer a verdade.
Entenda!
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As mentiras piedosas escondem, na verdade, falta de maturidade por parte de quem as conta, isso só mostra que você é carente de empatia e tem pouca habilidade social.
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Manter uma relação, um vínculo, seja de amizade ou familiar, implica manter códigos éticos essências: respeito, compreensão e integridade emocional consigo mesmo e com as outras pessoas.
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A mentira desqualifica quem a pratica e HUMILHA quem a recebe. É uma ligação destinada a provocar sofrimentos e desencantos, porque, acreditamos ou não, as falsidades, lembre-se assim como o sol da manhã, sempre aparece.
Há quem diga que é impossível praticar essa “sinceridade inflexível” que nada cala e tudo revela. Estaríamos falando do tal do “sincericídio”que compara as opiniões pessoais às verdades absolutas. Assim, as manifesta sem nenhum tipo de filtro e com independência do dano que pode vir a causar.
Que a minha verdade te faça livre, de que a minha sinceridade te permita crescer, tomando o caminho que você desejar, porque em nossa relação não cabem mentiras nem silêncios que escondem realidades.
“ a verdade fere uma vez, a mentira fere todas as vezes que lembramos dela”.
Dizem que a verdade dói, que a mentira mata e que a duvida desespera. Todas são emoções humanas que vivemos na própria carne e ninguém nem mesmo você que mente pra mim é imune a elas. Se você me fizer chorar com a verdade, prefiro do que você me “destruir” com a mentira, a dissimulação como se nada houvesse acontecido.
Todo ser humano merece estabelecer relações sinceras baseadas no respeito e no reconhecimento . embora eu tenha certeza absoluta que todos temos direito sobre nossos espaços particulares, aos nossos segredinhos e intimidades, a mentira nunca irá andar de mãos dadas com uma relação consciente e madura seja esta de amizade ou não.
Ah! como é bom, me livrei do “ranço” que estava sentindo.
Posted in Blog, Minha Vida by Administradora - Nilde Soares