Chamada de canapu, a planta amazônica tem o poder de produzir novos neurônios no hipocampo, sendo útil no tratamento de doentes de Alzheimer.
Physalis é um género botânico pertencente à família Solanaceae. A Physalis angulata é uma planta herbácea de hábitos perenes e reproduzida por sementes.
Nome científico: Physalis
Classificação superior: Physaleae
Classificação: Gênero
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Texto publicado em: 21 de setembro de 2016
Categoria: : Prevenção e Tratamento
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O caminho para um tratamento eficaz de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, pode estar bem mais perto do que você pensava. Uma substância encontrada no caule de uma planta amazônica poderá ser usada em medicamentos fitoterápicos para o combate ao Alzheimer.
A planta chamada canapu, encontrada nas regiões do interior do Pará e na periferia de Belém, é muito conhecida por sua atividade antiprotozoária e anti-inflamatória. Pesquisadores da Universidade Federal do Pará descobriram que uma substância encontrada nessa planta tem o poder de estimular a produção de novos neurônios no hipocampo, região do cérebro associada à memória.
Com a produção de novos neurônios, estimulados pela substância, é provável que haja novas conexões entre as células do cérebro, revertendo à perda da memória recente, característica comum em doentes de Alzheimer.
Os cientistas também apostam que, ao usar o medicamento à base do camapu, também seja possível uma reversão da morte neural, muito comum em pacientes que apresentam depressão.
“Estamos falando da criação de novos neurônios, algo que não era possível a um tempo atrás”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônicada da Universidade Federal do Pará.
Os testes já estão sendo feitos em ratos de laboratório; o próximo passo serão os testes clínicos e a viabilidade de produzir essa substância em larga escala. Hoje, sabe-se que uma das possibilidades de criar novos neurônios se dá através de exercícios para o cérebro.
Fonte:
Os artigos publicados pelo Alzheimer360 têm o intuito de divulgar informações sobre os avanços de estudos relacionados ao Alzheimer pelo mundo. Este artigo apresenta pesquisas e testes preliminares que ainda não tiveram sua eficácia comprovada no tratamento / prevenção da doença. Para esclarecer qualquer dúvida ou obter mais informações, o leitor deverá procurar o órgão ou empresa responsável pelo estudo divulgado.