A Distonia é um distúrbio neurológico do movimento, esse distúrbio tem origem genética, congênita ou adquirida ( às vezes referida no plural, distonias e/ou distúrbios do movimento, por causa dos muitos tipos diferentes) é uma desordem neurológica que provoca involuntárias e repetitivas contrações musculares, que podem durar de alguns segundos a anos. Várias partes do corpo podem ser afetadas, incluindo os braços, pernas, tronco, pescoço e pálpebras. Esta síndrome neurológica por vezes é confundida com “tiques” e afeta certa de 65 mil brasileiros. E pode se manifestar em diferentes idades, mas na maioria dos casos a doença tem início entre os 40 e 60 anos. É mais comum em mulheres do que em homens – cerca de três casos entre elas para cada homem diagnosticado. Os movimentos podem causar torção, posições anormais, dor e incapacidade. Não existe cura para a distonia e as opções de tratamento dependem da localização do músculo afetado. As distonias geralmente não prejudicam a capacidade cognitiva do paciente (ler, raciocínio, julgamento, memória) ou inteligência. A incidência desta doença é de 3,4 pessoas para cada 100 mil habitantes segundo dados do Ministério da Saúde.
Posted in Blog by Administradora - Nilde Soares
O ideal para as distonias seria uma terapêutica que eliminasse a causa. Entretanto, como na maioria das vezes isto não é possível, tem-se como solução a utilização terapêutica para reduzir a intensidade dos sintomas. Podem-se relacionar três abordagens principais para o tratamento sintomático: farmacológico, não farmacológico e cirúrgico. FARMACOLÓGICO O tratamento farmacológico das distonias é sintomático. Este pode ser através de drogas de ação sistêmica ou local. Para a primeira, deve-se iniciar a droga em baixas doses, aumentando-se de acordo com a resposta terapêutica. As medicações orais têm sido administradas com base na fisiopatologia das distonias, não havendo drogas especificamente desenhadas e, universalmente, benéficas. Os medicamentos para distonia não são curativos, tendo função de alívio sintomático. Assim, pode-se utilizar associados ou não. O único tipo de distonia, que deve sempre responder a tratamento com medicações orais, é a distonia dopa-responsiva (distonia 5 DYT5), causada por mutações genéticas para enzimas ou cofatores na síntese de dopamina. Quando o teste genético não está disponível, recomenda-se iniciar, empiricamente, o tratamento com levodopa, principalmente em distonia nos membros. A distonia cervical com início na idade adulta não apresenta perfil para se benef
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