Remédios em geral fazem parte da vida de muitas pessoas, qualquer dor no corpo já é motivo para se automedicar. Aspirinas e anti-inflamatórios costumam estar sempre presentes nas casas de muita gente, pois a maioria é de venda livre. O perigo da automedicação é conhecido, mas você sabia que esta prática pode iniciar o processo de perda auditiva e até resultar no zumbido nos ouvidos?
Consumo regular remédios e perda auditiva
É o que demonstra um estudo publicado no American Journal of Medicine em 2010, realizado por pesquisadores das universidades Harvard e Vanderbilt, do Brigham and Women’s Hospital e da Massachusetts Eye and Ear Infirmary. Os pesquisadores acompanharam 26 mil homens durante 18 anos para comprovar a existência de uma relação entre a perda auditiva e o consumo regular de analgésicos, como a aspirina, anti-inflamatórios não esteroides e acetaminofen (remédio indicado para aliviar a dor e a febre).
Pesquisadores da Universidade de Harvard, da Universidade Vanderbilt, em Nashville, e do Brigham and Women’s Hospital e do Massachusetts Eye and Ear Infirmary, nos EUA, avaliaram os voluntários por meio de exames e entrevistas. Nelas, foram abordadas questões, como a frequência em que tomavam os analgésicos, o grau da perda auditiva que tinham sofrido e ainda uma variedade de outros fatores fisiológicos, médicos e sociais: doenças cardiovasculares, alcoolismo, tabagismo e o uso de remédios conhecidos por causar perda auditiva.
Os resultados apontam que o consumo de remédios compostos de acetaminofen aumentam em 99% o risco de perda da audição e zumbido em homens com menos de 50 anos de idade e em 38% em homens na faixa de 50 a 59. Já para os que possuem mais de 60 anos, o risco cai para 16%. A pesquisa também mostra que o uso regular da aspirina, um dos analgésicos mais populares do mundo inteiro, indicado na prevenção de doenças cardiovasculares, o risco é 33% maior para homens com menos de 59 anos.
Quais são os riscos de consumir remédios regularmente?
Já o consumo de anti-inflamatórios não esteroides, que também são analgésicos constantemente utilizados sem prescrição médica, a conclusão foi que o risco é 61% maior para homens com menos de 50 anos, 32% maior para os que possuem de 50 a 59 anos e 16% para a faixa a partir de 60 anos de idade.
O consumo regular do medicamento ibuprofeno aumentou em 61% o risco de perda auditiva nos homens com menos de 50 anos, em 32% para aqueles com até 59 anos e 16% para aqueles com mais de 60.
Já o acetaminofen (substância que compõe analgésicos como o Paracetamol) seria capaz de aumentar em 99% o risco de perda auditiva em homens com menos de 50 anos e em 38% daqueles entre 50 e 59 (acima de 60 anos, o risco cai para 16%).
Um dos fatores que impulsionou a pesquisa é que mais de nove milhões de pessoas na Grã-Bretanha têm algum tipo de perda auditiva – mais de 6,5 milhões dos quais com idade superior a 60 – sendo um dos problemas de saúde mais comuns no país.
Os pacientes de HIV, por exemplo, tomam remédios para conter o vírus que também podem causar efeitos colaterais, aumentando o nível de zumbido. Existem inúmeras causas e é preciso buscar a informação correta e a solução mais adequada para a sua perda de audição.
Como resolver esse problema?
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Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u701553.shtml
http://www.health.harvard.edu/diseases-and-conditions/are-painkillers-also-killing-your-hearing
http://www.doctoroz.com/article/link-between-pain-relievers-and-hearing-loss