Entramos no mês de conscientização de três doenças que podem abalar muito a vida de quem possui o diagnóstico. São elas: Fibromialgia, Lúpus e Alzheimer.
Apesar de todos os contra tempos, a fisioterapia pode ser uma aliada na melhora e estabilidade dos sintomas. Ajuda a enxergar os momentos de uma outro maneira e junto com o paciente, encontrar a melhor forma de ser melhor.
Especificamente na fibromialgia e no lúpus, através de nossa “caixa de ferramentas”, a fisioterapia pode estimular o corpo a liberar e produzir substâncias que aliviam a dor e produzem a sensação de bem estar. Estas substâncias fazem parte de nossa farmácia natural. Aquela que já temos, mas em alguns casos ficam “esquecidas”.
Na Fibromialgia, a fisioterapia e os exercícios são pilares no controle da dor e melhora da qualidade de vida. O movimento é a chave para todo o funcionamento do nosso corpo, traz o equilíbrio para as funções. Mas, tem que ser prazeroso. Assim, individualizado!
Quanto ao Lúpus, também podemos ter a atuação da fisioterapia. De uma maneira menos intensa, conforme a apresentação da doença e o controle dos sintomas, a fisioterapia pode auxiliar quando houve acometimento nas juntas e músculos, trabalhar a respiração. O uso de movimentos leves, adaptações de como realizar as atividades diárias, orientações sobre o equilíbrio entre repouso e movimentar-se levam um conforto a quem possui o diagnóstico. .
No Alzheimer, a fisioterapia pode ser incluída junto com outras terapias para diminuir as limitações físicas que a doença pode trazer.
Lembrem-se, é necessário um equilíbrio! Muito de uma coisa ou de outra pode ter efeito contrário ao que desejamos.
Fonte: Dra. Aline Chiari fisioterapeuta, especialista e mestre em reumatologia pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), diretora executiva na Caminhos Fisioterapia. Apaixonada por transformar e potencializar vidas.