A pregabalina é uma substância que atua no sistema nervoso central. Em princípio, é um remédio desenvolvido para tratar crises epiléticas e convulsões. Mas, os estudos demonstram um enorme potencial para o tratamento de diversas doenças, especialmente as relacionadas à dor. E então vêm as dúvidas: pregabalina é corticoide? Pregabalina é antidepressivo? Para que serve a pregabalina? Qual é ação desse medicamento? Respondemos todas estas perguntas e apresentamos mais informações neste post. Contudo, sempre é importante ressaltar que o uso desse remédio deve ser feito somente com prescrição e acompanhamento médico.
Introdução
Com o nome de Lyrica, a pregabalina ganhou aprovação nos Estados Unidos e chegou ao mercado em 2004. Na época, o medicamento anticonvulsivo lançado pela Pfizer trazia uma nova opção para pacientes com epilepsia e convulsão. Mas, os estudos continuaram e as pesquisas mostraram que a fórmula podia ir muito além. Em resumo, a pregabalina é um análogo do ácido gama aminobutírico (GABA), que se relaciona a pontos importantes no sistema nervoso ce
Meu nome é Danielle Assenço, sou formada em engenharia, tenho 38 anos, sou casada e moro em São Paulo. Percebi os primeiros sintomas depois que passei por um quiropraxista por causa de uma escoliose severa. Já não conseguia mais andar ou beber água por conta da torção na coluna. Sai do terapeuta andando e sem dor, mas logo vieram os tremores. No início eram leves e no pescoço. Quase imperceptíveis, inclusive para mim. Depois de uns 10 anos, os tremores se intensificaram. Passei a perceber que tremia que as pessoas estavam me olhando com estranheza e que por vezes me perguntavam se eu estava passando mal. Comecei a buscar tratamento com neurologistas que não eram especialistas em distúrbios de movimento e no máximo me pediam ressonância magnética da cabeça e coluna. Cheguei a fazer tratamento alopáticos com medicação para Parkinson e epilepsia, mas obviamente só passava mal. Em 2016, descobri que era distônica através de uma eletroneuromiografia na AACD. O diagnóstico demorou muito! Tenho tremores desde 1995 e só soube que os tremores tinham nome 21 anos depois. Nessa época, consegui um médico especialista em distúrbios do movimento e comecei a fazer os exames e a aplicar a toxina botulínica. Senti uma melhora significativa logo de cara. Infelizmente, de novembro do ano passado (2019) pra cá, a doença evoluiu rapidamente para os braços, mãos, tr
Você sabia que a Algofobia é o medo da sensação de dor. E a Cinesiofobia é o medo de executar certos movimentos que são associados à dor. Os pacientes que sofrem de Algofobia ou Cinesiofobia ficam limitados em suas atividades e param de realizar muitas tarefas do dia a dia. Com isso acabam ficando mais tempo sentados ou deitados como uma forma de “se proteger” e o exercício físico se tornam algo impossível de realizar. O indivíduo entra em um ciclo vicioso, ele não se movimenta por sentir dor e sente dor ao se movimentar, e como já sabemos quanto mais tempo o individuo fica sedentário mais dor ele vai sentir. O paciente com dor crônica tem mais receio em realizar atividades e eles são mais sensíveis à dor, pois, acreditam que o movimento vai aumentar a dor ou reincidir e/ou causar mais alguma lesão. Então muitas vezes optam apenas por um tratamento medicamentoso, que para eles é considerado mais “seguro”, mas é fundamental adaptar este corpo ao movimento e se desprender do medo, uma vez que já está bem estabelecida a importância dos exercícios terapêuticos e físicos para o tratamento da dor. Muitas vezes esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico para lidarem com essas fobias. Durante o tratamento fisioterápico, para a quebra dessa fobia é necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta com experiência em pacientes com dor