Engole o choro. engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pés inquietos. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa. Fala a insônia, o sono demasiado. Quando eu me calo, o falatório interno começa e minha ” companheira” a distonia se desespera e me diz: Desacelera ou eu te paro. Por vezes adoecia porque cultivava e guardava as coisas não digeridas dentro de mim. O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que estamos sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difícil exercício. Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, as palavras que machucam. Você finge que não ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando até que um dia enche. Esses pequenos fatos indigestos percorrem a garganta, entram no estômago, invadem o peito, e se deixarmos, calará nossa boca e nossa paz.
A aceitação “o que seria.”? Há vários significados. Você não vai tomar medidas para mudar o que é impossível mudar? Aceitar um contratado de trabalho que você quer desesperadamente e precisa financeiramente mesmo sabendo que não é sua praia? A vida não é uma viagem calma, tranqüila sem tormentas. Por vezes, é como uma estrada cheia de buracos, curvas e obstáculos. Nas maiores dificuldades, ficamos deprimidos, sem esperança do que vem pela frente e ficamos ressentidos com o mundo, com nossos familiares e até cometemos a blasfêmia de ficarmos irados com Deus. Não podemos baixar a guarda em uma luta, cruzar os braços ao enfrentar os acontecimentos e continuar a levar a vida em frente como se nada de terrível tivesse acontecido. A distonia não nos permite e se você fizer isso pelo período mínimo que seja ela vence. Devemos encarar a realidade dos fatos, tal como eles acontecem e são impostos pela condição da vida humana. Aceitar ou se resignar com o falecimento de um ente querido se transforma em duas caras da mesma moeda, porque precisamos “virar a página e esquecer” o acontecido, precisamos continuar… Há situações na vida que não temos como mudar, reverter ou consertar. Haverá momentos em sua vida que você terá que voltar atrás e ficar fora da trilha para aprender a aceitar a mudança, a incerteza não irá ajudá-lo a viver uma vid
Segundo o Dalai Lama, existem dez ladrões de energia que nos fazem cair em suas armadilhas e nos deixam vazios. Não nos damos conta, mas vivemos tão atentos a coisas banais que não prestamos atenção no que é realmente importante. Se distanciar, ajuda a melhorar a nossa saúde em todos os níveis. A dificuldade está em ter consciência do que é prejudicial para nós e que nos ofereça uma certa estabilidade.
1 – Pessoas que vivem no “modo” reclamação “Evite pessoas que vivem reclamando, se chove reclama, se esta sol reclama, tudo é sempre um problema, nunca ver o lado bom de nada, medo e julgamento todos nós sofremos e temos. Este tipo de pessoa está sempre a procura de uma lata para jogar o lixo que tem dentro de si, não seja você o barco emocional que vai levar seu lixo, não ofereça a sua mente, Abstrai e sai de fininho”. Evite se co