O processo da dor é diferenciado na distonia. O desenvolvimento da dor é semelhante a fadiga extrema de
atletas,pois os movimentos musculares da distonia promovem a exaustão a exaustão muscular, mesmo se o
indivíduo esteja em repouso o músculo continua a se movimentar.
Durante o processo de dor é como a sensação do músculoqueimando isto ocorre devido ao movimento causado
pela distonia que movimenta vigorosamente os músculos independente do desejo do portador de distonia. Nas
crises, a medicação para dor têm atuação superficial, pois quando acaba o efeito, a dor volta com a mesma intensidade, isto ocorre porque o fator causador não é parado, que é o movimento.
Para controlar a dor,o mais adequado é o controle mental da dor, tal fato é possível pois este estudo já foi realizado
pela neurociência.A medicação é importante, mas ter o controle mental também contribui e muito nestes
momentos. A utilização de bandagem como ocorre com os atletas de alta performance podem provocar um efeito
favorável na melhoria da condição muscular do portador de distonia.
Para avaliação da dor, é necessária além da escala existente, observar se é uma mulher ou um homem, isto porque em mulheres e homens a sensação de dor é diferente, homens tem menos sensibilidade a dor, mas suportam por menos tempo ao contrário do que ocorre com mulheres, este por menor deve ser
considerada no acompanhamento da dor, porque homens são mais susceptíveis a ter crises de ansiedade
em momentos de dor extrema.
Um fator importante a ser considerado no processo, é que a dor normalmente não é sentida e/ou vinculada no local ou membros afetados, a dor quase sempre irradia para outras partes do corpo, o que dá a impressão que a distonia
está afetando mais partes do corpo. A pessoa com distonia precisa conhecer bem seu corpo e/ou a região
afetada com o distúrbio para poder diferenciar os sintomas. O portador de distonia pode por exemplo
sentir dor nos dentes e na verdade o local afetado é outro muito diferente, como a parte inferior do pescoço.
Quanto ao tratamento e manutenção dos níveis de dor, é frequente um familiar ou membro da família achar que quando um distônico faz o tratamento com aplicação de toxina botulínica as dores cessam o que não é verdade, diversos fatores ambientais e físicos podem influenciar no processo da dor, níveis de ansiedade fora
do normal podem provocar mais dor que o normal, além de que não deve ser confiado apenas
há um método o controle da dor, deve ser analisado o distônico de forma a encontrar outros métodos coadjuvantes
no controle da dor.